O crescente interesse pelo etanol combustível tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias, destacando–se as dedicadas ao etanol de segunda geração (E2G), cujo impacto na produtividade em etanol pode significar um aumento de até 50% em relação ao nível atual.
O Brasil, por conta dos projetos fomentados pelo Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), tem atualmente uma capacidade instalada de produção de E2G de cerca de 140 milhões de litros por ano. Contudo, tal volume ainda pode ser considerado pequeno quando comparado à demanda interna de combustíveis, suprida atualmente com volumes relevantes de gasolina importada. Além disso, as indústrias de E2G em operação no País enfrentam problemas técnicos significativos para colocar as fábricas em máxima produção.
O “1º Workshop sobre o Estado da Arte da Tecnologia de Produção de Etanol: de olho na segunda geração” vai apresentar avanços tecnológicos obtidos nas pesquisas desenvolvidas no Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) aos setores industriais e de P&D na área, visando a implementação e o aprimoramento de plantas industriais de E2G novas ou existentes. Debates com empresas e especialistas do setor vão enumerar pontos de melhoria de eficiência e redução de custos de produção do E2G, a fim de elucidar potenciais novas linhas de pesquisa do CTBE para suprir as demandas apontadas. Espera-se que tais medidas ajudem a alterar o atual paradigma tecno-econômico da indústria de cana-de-açúcar, resgatando sua competitividade.
Uma Iniciativa
Patrocínio