O desenvolvimento de novas tecnologias de produção de equipamentos, peças e a maestria na manipulação de materiais em suas mais diversas escalas fazem parte da expertise do CNPEM.
Formando parcerias com indústrias nacionais e internacionais e investindo em sua equipe interna, durante sua história o CNPEM desenvolveu capacidade para projetar e produzir instrumentos científicos, competência associada ao conhecimento acumulado desde a construção da primeira fonte de luz síncrotron no Brasil. Hoje, por exemplo, o Centro opera uma das mais avançadas infraestruturas de vácuo do País, com capacidade de fabricação de câmaras em diferentes materiais (aço inox, cobre, alumínio e cerâmica) e desenvolveu técnicas complexas de soldagem para aplicações que exigem pressões tipicamente encontradas no espaço (abaixo de 10-11mBar) e que são fundamentais para operação de síncrotron, fabricação de magnetos supercondutores e sistemas criogênicos. Na área de eletrônica digital, o CNPEM projeta e desenvolve diferentes componentes de operação em sistemas complexos de diagnóstico e controle, máquinas de precisão, compostas por sistemas mecatrônicos avançados, que visam adequar a aplicação das diferentes técnicas de pesquisa disponíveis aos inúmeros tipos de amostras e condições exigidas nos experimentos. Na temática de catálise e energia, destaca-se o desenvolvimento de um simulador de reator catalítico com fluxo controlado de reagentes. Os destaques acima são apenas alguns casos ilustrativos dos esforços do CNPEM para o desenvolvimento de ferramentas e instrumentação científica relacionadas a operação de grandes e complexas infraestruturas de pesquisa. Em suma, a concepção, desenvolvimento e operação de infraestruturas e equipamentos complexos é um indicativo da capacidade tecnológica de um país. Dessa forma, a atuação do CNPEM nesta área tem contribuído para que o Brasil não seja apenas um importador de equipamentos, mas que também acumule competências técnicas desenvolvendo tecnologias com potencial de exportação. Este é um marco significativo para o País e parte da missão dos polos de tecnologia.